Cookies

Cookie-less advertising: por que contexto será a melhor alternativa aos cookies third-party?

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O fim dos cookies third-party já não é novidade. Com isso, surge um alerta: é preciso reinventar a gestão de dados no marketing digital, o que também gera impacto sobre a monetização de conteúdo com publicidade.

Pensando no ecossistema de mídia digital, do lado dos anunciantes já é hora de voltar os olhares para a adequação de estratégias data-driven às novas leis e diretrizes de privacidade de dados do usuário. Do lado dos publishers, é preciso aderir a alternativas que garantam uma navegação segura, além de contextos e audiências atraentes para as marcas.

Até o momento, com os dados de third-party cookies sendo a principal base de apoio da publicidade online, como conciliar tudo isso e seguir gerando bons resultados para todos os atores do ecossistema de mídia digital?

Leia o conteúdo até o final e confira os principais insights sobre o assunto trazidos pelos participantes – o CEO e sócio-fundador da Alright, Domingos Secco Jr. e Fabiano Goldoni, respectivamente; e o convidado Adonis Batista, fundador da Hariken e CEO da AdOpt – plataforma de adequação a LGPD.

Os tipos de cookies

Adonis Batista iniciou o papo deixando claro o motivo dos cookies third-party estarem com seus dias contados. “É um movimento de privacidade. O consentimento é o que levanta sua bandeira e a ligação entre marketing e  privacidade”.

Adonis traz uma contextualização do assunto introduzindo os tipos de cookies – first-party, second-party e third-party – presentes em navegadores (browsers) da internet, como Chrome (Google), Safari (Apple) e FireFox, por exemplo.

Com os cookies de dados de terceiros, diversas empresas conseguem rastrear o comportamento chamado de cross-site do usuário,  onde conseguem gerar um perfil de acordo com suas ações durante a navegação por um determinado browser.

Adonis complementa sua explicação dizendo que as mudanças relacionadas aos cookies third-party não irão afetar de forma significativa os cookies de first-party. “Hoje, o mundo não tem como funcionar sem os cookies de first-party. Há diversos tipos de tecnologias que dependem do cookie de first-party, que não são “maus” ou “nocivos”. O grande mal hoje são os cookies de third-party”.

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